Minhas asas de anjo, caídas sobre o túmulo deste sonho
denunciam que nada mais resta de minha inocência
- pois tenho sangue a escorrer em minha face.
Logo eu, que estive a sepultar meus devaneios,- pois tenho sangue a escorrer em minha face.
antes que eles me tragassem por completo.
Porque as curvas desta estrada nem sempre denunciavam
tudo o que iria se apresentar à minha frente.
Não.
Suas linhas não davam sinal algum
do quanto eu teria que caminhar...
... para não chegar a lugar algum.
Lancei-me, então, em queda livre
para o abismo de minhas convicções partidas...
E caí, sozinha, ao chão.
E agora, também estou coberta de pó.
Porque lancei pás e pás de terra na minha própria história.
E enterrei meus desejos,
e encerrei tantas quimeras...
Lancei-as fundo, fundo, fundo...
Para que não fossem mais sentidas, vistas ou ouvidas.
Para assim permanecerem para todo o sempre.
Amém.
Não.
Suas linhas não davam sinal algum
do quanto eu teria que caminhar...
... para não chegar a lugar algum.
Lancei-me, então, em queda livre
para o abismo de minhas convicções partidas...
E caí, sozinha, ao chão.
E agora, também estou coberta de pó.
Porque lancei pás e pás de terra na minha própria história.
E enterrei meus desejos,
e encerrei tantas quimeras...
Lancei-as fundo, fundo, fundo...
Para que não fossem mais sentidas, vistas ou ouvidas.
Para assim permanecerem para todo o sempre.
Amém.
Naiana Carapeba (07/06/2011)
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