Sentia crescer em mim uma vontade imensa de viajar.
Uma resolução inquebrantável de cruzar os oceanos
e encontrar-me, banhar-me em civilização.
Queria sentir os aromas de tudo o que observava apenas de longe.
Queria andar à pé, às margens do seu rio, banhando-me com a chuva que cai mansamente ao final de suas tardes luminosas...
Precisava afogar-me no fog que cobre suas manhãs cinzentas...
E sujar-me inteiramente em sangue de touradas heróicas...
Precisava domar meu espírito,
Necessitava acalmar minha alma sedenta...
Ansiava por "alguma coisa de brilhante" (Eça de Queiroz - Os Maias)...
Por favor, leve-me para a civilização.
Naiana Carapeba (20/06/2011)
Levo. Ah! Levo, sim.
ResponderExcluirHahaha! Só acredito quando ver as passagens... De promessas vazias não aguento mais!
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