Escolhas limitam nosso universo,
condicionam nosso cotidiano.
E, por isso, são difíceis.
De fazer, sustentar, e vivenciar...
Talvez a racionalidade tenha se imposto...
Para quê tanta confusão?
Ou talvez seja o império da emoção...
Para quê fechar os portões do universo?
É melhor chegar à curva das esquinas da vida,
e aguardar outros encontros...
Melhores?
Na verdade, não importa.
No final, não são os motivos que contam.
São os atos.
O que está estampado em cada negativa, porém,
é o arrependimento da escolha que fez.
Ainda que apenas em pensamentos...
Ainda que em mera hipótese...
E é isso que o faz correr, e correr, e correr...
Se afastar.
E fugir, e fugir, e fugir...
Numa busca sem fim...
Ainda que você nem saia do lugar - ou dos trilhos.
Ainda que você nem saia do lugar - ou dos trilhos.
Não. Não há um único minuto disponível
para quem havia prometido toda uma vida...
A paz está na corda bamba.
Naiana Carapeba (19/07/2011)
Adorei a harmonia entre suas palavras e a imagem... só não concordo que escolhas são limites, rsrsrs
ResponderExcluirPassamos a vida lidando com a dualidade e buscando o caminho do equilíbrio – a média entre as extremidades para não tender entre o excesso e a falta. Os riscos são naturalmente assumidos quando as escolhas são dirigidas pelo sentimento de retidão.Aprendemos pela experimentação pessoal e nos momentos limites, quando a vida exige uma escolha, percebemos a responsabilidade e compreendemos como as escolhas podem comprometer nossa vida inteira.