Assustava-se ao perceber a sua própria imagem no espelho.
Via traços que outrora não se evidenciavam.
E, então, mirava-se, admirado.
Queria decifrar-se.
Queria desvendar seus próprios segredos.
Queria. Queria. Queria...
Questionava-se.
O que o auto-conhecimento traria para si?
Desprezo ou admiração?
Amor ou ódio?
Sabedoria ou ignorância?
Questionava-se.
Seria capaz de constatar algo de novo?
Ou morreria eternamente insipiente de si mesmo?
Naiana Carapeba (08/07/2011)
O auto-conhecimento deve ser um lugar onde não precisamos de perguntas.
ResponderExcluir(mas estou longe de andar por essas bandas, ainda questiono)
Bjo!
Ser. Apenar ser. Ou dever ser?
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