sexta-feira, 8 de julho de 2011

Detalhes


Assustava-se ao perceber a sua própria imagem no espelho.
Via traços que outrora não se evidenciavam.
E, então, mirava-se, admirado.

Queria decifrar-se.
Queria desvendar seus próprios segredos.
Queria. Queria. Queria...

Questionava-se.
O que o auto-conhecimento traria para si?
Desprezo ou admiração?
Amor ou ódio?
Sabedoria ou ignorância?
Questionava-se.

Seria capaz de constatar algo de novo?
Ou morreria eternamente insipiente de si mesmo?


Naiana Carapeba (08/07/2011)

2 comentários:

  1. O auto-conhecimento deve ser um lugar onde não precisamos de perguntas.

    (mas estou longe de andar por essas bandas, ainda questiono)

    Bjo!

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