sábado, 23 de julho de 2011

Desconhecidos



Ao abrir da porta
Encontrei-a fria,
Encontrei-a morta.


Mesmo assim,
como que por hábito,
todas as luzes voltaram-se para você.


A sua juventude interrompida...
A sua genialidade indômita...
E a multidão a adorar você.
Ainda agora.


Os desconhecidos, contudo,
descansam gelados nas gavetas do necrotério.
Sem trégua. 
Para eles todas as luzes se apagaram,
efetivamente.


Naiana Carapeba (24/07/2011)

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