A Rainha de Copas paira magnânima sobre seus súditos.
Controla suas vidas.
Seus suspiros.
Suas insignificâncias...
A Rainha de Copas paira sobre todas as vontades.
Faz-se única.
Onipresente.
Onisciente.
Imperatriz...
A Rainha de Copas amargura-se com pequenas contrariedades.
E, sombria, brande sua espada.
Irracional, faz rolar cabeças.
Insatisfeita, espreme os corações que lhe ofertam...
Dos seus súditos espera respeito.
Adoração.
Idolatria.
E medo...
A Rainha de Copas,
embora tão respeitada,
conquanto tão adorada,
nada obstante tão idolatrada,
apesar de tão temida...
... vai morrer só.
Naiana Carapeba
(18 de março de 2015)
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