Aquele quadrilátero não tinha como funcionar.
Como fazer uma figura minimamente regular com tantas hipérboles e parábolas nos lugares que deveriam ter sido ocupadas por retas?
Como trabalhar com tantos ângulos obtusos e côncavos?
Era impossível evitar desencontros.
Era inevitável, também, que houvesse esbarrões, trombadas, conflitos sem fim...
Era difícil estabelecer onde estaria a tangente a interceptar minhas curvas.
Era inacreditável que ainda se pudesse verificar meu coeficiente.
Aquele quadrilátero era absolutamente ineficaz.
Naiana Carapeba (07/07/2011)
Nenhum comentário:
Postar um comentário