...
Vivia um conto de fadas às avessas
Escrita com silêncio...
Com o vazio.
O nada.
Não há porque marcar a estrada.
Nada há a sinalizar.
Não haverá retorno para nós.
Não haverá.
É impressionante o quanto se pode ler,
mesmo quando nada está escrito.
Porque as ausências também denunciam,
suas falhas sinalizam o que de fato está a ocorrer.
Como um rio subterrâneo,
as declarações de não-amor nunca são colocadas no papel.
Naiana Carapeba (15/06/2011)
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