sexta-feira, 6 de maio de 2011

Vestígios


E eu que esperava andar sobre a areia
Sem fazer marcas
Sem deixar vestígios

E eu que esperava vagar pelo horizonte
Sem destino certo
Viajar, viajar...

Eis-me aqui, decapitada.
Eis-me aqui, caída das nuvens dos meus sonhos
Eles não mais existem...

Rasgaram-se por inteiro.

Resta apena o nada.
Os vestígios?
Ilusões jogadas ao chão.


Naiana Carapeba (05/05/2011)

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