Os dias se sucedem de forma intensa -
E sinto em mim todos os seus extremos.
O frio que me danifica a alma pela manhã -
Seu vento, a me rebelar os cabelos.
O calor tépido das tardes -
O sol a pino, que me faz suar por dentro.
Nas noites gélidas, contudo,
a prova inconteste de que o inverno chegou de vez.
No inverno, nada acontece.
Apenas esse turbilhão cá dentro, a me consumir.
E, se em aparência, tudo está como dantes,
Sou como um iceberg -
Em mim há apenas extremos, ocultos...
... Intensos.
Naiana Carapeba (23/05/2011)
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