segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Miserere




Misérias, que nos aguardam ao abrirmos o envelope.
Misérias, que nos esperam do outro lado da linha.
Misérias, que nos olham do fundo do espelho.
Misérias, que nos perseguem com os punhos esticados.
As misérias que mais tememos...


Estaríamos sendo ceifadas?
Estaríamos sendo brindadas?
Estaríamos sendo punidas?


Então, por qual motivo as maiores penas atingem as pessoas que mais amamos?


Dar a cada um o que é seu.
Em medida de equivalência e equidade.
E, incrédulas, recebemos nossa parte, em misérias.
O grande prêmio...


Miserere, misero me,
però, brindo alla vita!


Naiana Carapeba (31/10/2011)

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