Sob seus olhos vigilantes
acontece minha metamorfose.
Minhas pétalas caídas,
minhas asas ainda úmidas,
aguardam caladas o nascimento de uma nova hora.
Transmudando-me, conquanto no mesmo lugar,
não sou mais quem eu era.
Não sou mais quem eu sou.
Não mais.
Ainda sou?
Ainda eu?
Metamorfose, apenas.
Não é suicídio.
Naiana Carapeba (14/10/2011)
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