Eu não me envergonho
de meus medos,
de meus infernos,
da minha densidade.
Eu não me pintei com tintas outras,
que não as de minha realidade -
palpável, palpitante...
Minhas pinturas são manchadas,
em infinitas sugestões de minhas formas -
imperfeitas, naturais...
Não. Não me envergonho dos caminhos que trilhei.
Dos passos e dos tropeços que me trouxeram até aqui.
Minha compulsão interna se externalizou e eternizou
em pinceladas largas,
com as quais lambi minhas telas,
sem desenhos ou moldes de teste.
Naiana Carapeba (29/12/2012)
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