Lá fora o sol a arder.
Aqui, sem contraponto, minha cabeça queima.
Meu corpo percorrido em calafrios.
O sol a brilhar.
Cá dentro, porém, o dia é coberto em poeira.
Inconsciente, o ponteiro do relógio avança.
Sobreviver agora.
Chorar depois.
Tosse, tosse, tosse.
Sobreviver.
Sobre viver.
Viver...
Minha mente em devaneios:
Quando virá a chuva?
Naiana Carapeba (13/02/2012)
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