Continuava a alimentá-la,
mantendo-a viva, apesar de decrépita.
Parecia movido pela piedade que se tem com um cão doente.
Ingeria suas vísceras,
marcando seu interior com garras de fogo.
Era um animal.
Uma besta raivosa e sem controle.
Enquanto isso, ela ainda sonhava:
E seu destino era um inocente pássaro azul,
revoltando-se no céu,
contra uma tempestade iminente e inevitável.
Vivia a crônica de uma morte já há muito anunciada...
Naiana Carapeba (21/02/2013)
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