Até quando fantasmas irão povoar minhas trilhas?
Até quando serei peregrina em uma terra de cadáveres lançados ao chão?
Atrás de mim quedam os corpos daqueles que me conheceram -
paralisados e cegos.
Ao meu lado.
À minha volta.
Ao meu redor.
E tudo cessa.
Há apenas o silêncio e a certeza de que não haverá retorno.
Tudo cessa.
Solitárias, minhas mãos continuam a arranhar minha face e a rasgar os céus na busca de um pouco de paz.
Naiana Carapeba (28/01/2013)
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