Morava, prostrado, embaixo de uma árvore frondosa
que ladeava meu caminho diário,
o último dos bastardos de nossa pátria-mãe -
de quem não conheceu gentilezas ou canduras...
Seus olhos tristes,
de animal abatido pela labuta sem trégua,
perguntavam-me se a tristeza era uma possibilidade,
uma escolha válida.
Cansada de minha própria impotência,
respondi-lhe que tudo era possível,
à exceção do desespero que paralisa,
da indignidade que se espalha e
da morte que contamina.
Naiana Carapeba (18/04/2012)
Lindissimo Texto !!!
ResponderExcluirSemana que vem coloco no Blog !!!
Parabens !!!
Cada vez melhor !!!