Noites silenciosas de preces acompanham minha vigília.
Noites escuras de pedidos e de estrelas esbugalham minhas pupilas.
Sua aparição me apresentou, tão indiferente quanto possível, novos tormentos.
O seu hálito me entorpeceu e enojou -
como o de um estranho que me desejava ao longe,
sem permissão.
como o de um estranho que me desejava ao longe,
sem permissão.
Nosso encontro pareceu ter ocorrido ainda em outra vida,
há muito sepultada -
como se não houvesse sido.
como se não houvesse sido.
Vislumbrei seu sorriso vazio de significados -
pereceu-me de imediato um sonho que acalentei,
conquanto em negação e sem contraponto.
Sua trilha, desconexa e fragmentada,
indicou, de forma indene, que não encontrei senão artifícios
nas sutilezas que me enredaram nos seus pés fugidios.
Naiana Carapeba (10/04/2012)
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