Não vejo mais flores em você.
Há apenas caules mortos, empinados como espadas que se entortam em direção ao chão.
As pétalas, há muito arrancadas, não desprendem qualquer aroma -
a putrefação alcançou e surrupiou a beleza que nelas habitava.
Entrego flores decapitadas, como num funeral tardio -
e espero que elas a acompanhem na sua vida além de nós dois.
Naiana Carapeba (14/02/2012)
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