Desculpe-me minha limitação,
meus atropelos,
meu olhar caído na estrada que se apaga,
em poeira, debaixo de suas pegadas.
Desculpe-me minha limitação,
meu mutismo,
minha dança sem música,
em versos que se calam, atônitos em sua presença.
Desculpe-me minha limitação,
mas, ao perseguir seu rastro,
seu flash incandescente me tornou cega,
a cada vez que busquei você.
Naiana Carapeba (22/02/2012)
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