Tinha fome.
Não propriamente de comida,
mas do corpo dela - e de sua boca.
Há tempos não a sentia assim,
indefesa e inteira, em seus braços -
há tanto sem abraços...
Um ano sem sentir o seu corpo,
procurando-o por todos os lugares -
há muito sem o encontrar...
Tinha sede.
Não propriamente de água,
mas de champagne - e de sua saliva.
Fome de encontros.
Encontros, encantos, feitiços -
e sempre uma chuva mansa a cair atrás da janela.
Naiana Carapeba (28/11/2012)
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