A solidão me invade a alma.
Denunciada e, sem defesa,
submeto-me à pena de banimento que me foi imposta.
Reflexo sempre e sempre repetido
das ofensas que minha presença conquistou -
vida tão complicada,
em opiniões acidamente explícitas...
Executada, quedo após ter sido julgada.
Presa indissoluvelmente aos efeitos
de minha continuada revelia....
Perdoem-me.
Se é certo que não compareci para apresentar minhas razões,
também o é a existência de muitos e tamanhos vícios.
Frutos de mal-entendidos que reuni à minha volta -
pisadas sempre firmes,
em resoluções tanto quanto indelicadas...
Naiana Carapeba (26/11/2012)
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