segunda-feira, 4 de junho de 2012

Sobre dedos e anéis



Foram-se os anéis, ficaram os dedos.
E, em minhas mãos crispadas,
instalou-se o receio.


À noite, vislumbro sombras e vultos.
Crescendo em minha imaginação,
destilo o pavor da sua presença.


Cada espaço vazio me lembra a sua passagem.
E, embora não esteja aqui,
sinto-o em todos os cantos...


De presente, ficou-me a certeza
de trazer comigo meus grandes tesouros -
tudo, tudo o que realmente importa.


Naiana Carapeba (04/06/2012)

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