e uma lista enorme de teorias se entremeando em cada frase do discurso.
Ele, um tanto ensaiado e, quase sempre, alimentado pelo muitíssimo conhecido pluralismo de idéias...
Mas, nada disso me faz abandonar o barco da minha corporação de ofício.
Veja a minha limitação:
Realmente não me identifico com o academicismo estéril que está tanto em voga. E justifico:
Desanima-me ver quão poucos frutos nascem de tais debates...
Sei - como sei! - que é necessário um preparo intelectual sólido para abalar suas estruturas.
Sei - também o sei! - o quanto lhe atrai a organização do saber...
Senão para torná-lo didático,
ao menos para permitir que abra seus escaninhos e,
ato ligeiro, encontre o texto que melhor lhe aprouver no instante - a depender da vítima...
Como já havia dito antes: munição pesada, em mãos lisonjeiras.
Contudo, continuo afeita aos seres reais -
pequeninos, ordinários, insignificantes -
mas, empenhados na mundana e cotidiana existência a que foram destinados.
mas, empenhados na mundana e cotidiana existência a que foram destinados.
E sigo afastando os seres míticos e fantásticos,
juntamente com a poeira que varro incessantemente do chão de minha casa...
Meu dilema, caríssimo, é outro - pois ser, já o sou, por definição.
Fazer ou não fazer: eis a questão.
Naiana Carapeba (25/08/2011)
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