quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Esperança



A esperança não reside em minhas mãos.
Elas continuam vazias, postadas ao aguardo de uma solução -
qualquer que ela seja...


A esperança me ajuda a trilhar meus caminhos.
Mesmo quando a estrada à minha frente permanece encoberta pela névoa,
e não possibilita enxergar o fim da trilha...


A esperança brinca com meus olhos.
E os mantém abertos,
fixos em fantasias que teimo em não realizar...


A esperança embala minhas noites.
Conquanto as faça mais compridas,
muito mais do que eu queira ou possa suportar...


A esperança brinca comigo.
Como uma criança voluntariosa que,
apesar de advertida do perigo,
continua a brincar com fogo...


Naiana Carapeba (10/08/2011)

2 comentários:

  1. Primeira vez que entro no seu blog... lindo esse seu poema da Esperança! Naianinha, vc precisa publicar um livro! Beijocas. Silvia Mariózi

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  2. Muita gentileza sua... Venha quando quiser. Pare e dê uma lidinha. Bjokas!

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