Em meus caminhos, continuo dançando solidão,
ao som de músicas surdas que embalam meu silêncio rude.
Em meus caminhos, continuo à procura de seu rastro,
ao sabor de ventanias agrestes que açoitam minhas tardes inglórias.
Não há mais brincadeiras.
Não há mais novidades.
Não há sorrisos.
Tudo está no seu devido lugar :
Sigo a trilha que me conduzirá à morte certa.
Em meus caminhos, continuo provando frustração,
à sorte de marés revoltas que nado em agonia salgada.
Em meus caminhos, continuo reprimindo aventuras,
ao estilo intransigente de quem não tem mais qualquer expectativa plausível.
Naiana Carapeba (13/10/2012)
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