Toda a sua intensidade caiu sobre mim:
um massacre incessante...
Toda a sua magnitude desabou sobre minha vida:
não me foi possível fugir,
apesar de todos os avisos...
Você chegou pelo mar -
em toda a sua plenitude...
em toda a sua plenitude...
Arrastou meus edifícios,
massacrou minhas avenidas...
Alagou-me.
Você chegou pelo ar -
em sua medida máxima...
Deixou-me sem forças,
sem energia.
Sem resistência alguma...
Você chegou pelo ar -
em sua medida máxima...
Deixou-me sem forças,
sem energia.
Sem resistência alguma...
Após castigar-me com toda a sua força,
você não se despediu propriamente:
você não se despediu propriamente:
fulminou-me sem piedade.
E, então, destroçada e inerte, aguardo sua partida.
Com ela, todos os meus esforços novamente serão focados:
tudo será reconstrução.
tudo será reconstrução.
E todas as coisas serão recolocadas em seus lugares:
como sempre estiveram...
Naiana Carapeba (30/10/2012)