Paramos o mundo
e nos fechamos para tudo o que antes era tão tão empolgante...
Ficamos a nos consumir, apenas,
aguardando novos loops em nossa montanha-russa.
Paramos o mundo
e ficamos ao sabor das marés e das precipitações...
Mas o granizo da última chuva maltratou-me a pele
e arrancou-me a beleza do rosto.
Paramos o mundo
e permanecemos como meros observadores deste espetáculo sem fim...
Saímos do palco, apesar dos pedidos de bis da platéia
e dos sussurros de desespero que os fãs nos assobiavam às orelhas.
Paramos o mundo,
mas a força da inércia nos fez continuar a jornada em movimento...
Os corpos pedindo, exclamando, por ação.
A vida continuou, enfim...
Naiana Carapeba (18/12/2011)
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