A curva do tempo modificou nossas aparências
Nossas folhas caem, copiosamente
E não há mais frutos,
Não há mais flores -
Nada mais resta, senão galhos secos que ferem e afastam.
Há apenas rejeição...
É o outono,
E não é mais tempo de espera.
Seu silencio denuncia que não haverá outras estações fechando este ciclo.
Não haverá mais nada, senão folhas caídas e murchas
Dissolvendo-se no solo...
A nau perdeu o rumo, de vez.
Não há mais ritmo, nem lembranças possíveis.
Nada me faz sair deste canto escuro
Onde minha vida espera
Uma nova chance...
Naiana Carapeba (08/03/2011)
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