Preparei-me para tsunamis.
Minha história era pródiga de exemplos funestos -
E notória, a minha fragilidade.
E, então, busquei equilíbrio.
Alcancei independência -
E construí muralhas no além-mar.
Rodeie-me de artefatos de proteção,
ergui muros, armei guardiães.
Tudo em vão.
No final, o destino se impôs.
As ondas findaram por sufocar-me,
Em destruição e devastação sem fim.
Sou um Japão,
Mas meu sol não é nascente.
Naiana Carapeba (15/03/2011)
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