Seus cordões agora estão em mãos pequeninas
Que lhes puxam, fazendo-me mover como marionete.
Ouço risos altos, escandalosos, descontrolados
... E eu pereço, amarrada às pontas dos cordões
A cabeça pendente, inerte.
O coração parado, suspenso, gelado.
A face sem expressão alguma - meus olhos fechados.
Apenas uma inquietação segue aqui dentro
Como rio subterrâneo
Que se esconde da confusão diuturna.
Naiana Carapeba (16/12/2010)
Nenhum comentário:
Postar um comentário