As paredes por mim construídas não são apenas abrigo,
mas prisão.
Isolei-me em sonhos abandonados -
passos atrás, em venezianas fechadas...
O ar se levantou à minha volta,
girando meus pensamentos disformes.
Os lençóis pingaram as marcas de nós dois,
estampando nas janelas um amor sombrio e já gasto.
Ocultei-me em esconderijos inóspitos -
tempos atrás, em claustros imundos...
Naiana Carapeba (21/04/2013)
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