Quero morrer com os meus olhos abertos -
e as mãos fixas, agarradas em seu céu.
Nuvens de sonho que trouxe para mim -
algodão doce dissolvido no horizonte.
Quero morrer com os meus olhos abertos -
e as mãos em prece, pedintes aos seus pés.
Imagens e terços que se enrolam em meus dedos -
contas e contos cadentes de seus lábios.
Quero morrer com os meus olhos abertos -
e as lágrimas cristalizadas em órbita, ao seu redor.
Planetas e estrelas que se cruzam em dança -
satélites e espaços infinitos no meu universo.
Naiana Carapeba (06/07/2012)
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